Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Há palavras que te digo que deves a todos não dizer, muito mais as que te escrevo. São flores colhidas em minha mente. São dores os meus sofrimentos. Minhas lágrimas são a tinta da caneta. Se escrevo, descrevo o que sinto. No papel eu choro, oro e luto, como também demonstro a tristeza do luto. Aqui as perdas são registradas.Portanto, há palavras que te digo que deves a todos não dizer.
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