Dói saber que já não existes. Saber que na verdade, nunca exististe. É tão difícil separar a realidade daquilo que eu achava que estava a viver. Tu fazias com que tudo fosse verdade. E eu acreditava. Acreditava porque a verdade era que eu te amava incondicionalmente. Sabes o que agora me faz mais falta? Não te ter comigo. E saber que já não estás a cuidar de mim. Tudo aquilo que desejo, é tudo aquilo que não me podes mais dar e o meu corpo não aguenta a falta do teu. Simplesmente, porque decidiste ir embora. Simplesmente porque para ti, isto não foi nada, eu para ti não fui ninguém. Mas tu para mim foste tudo aquilo, a que não se pode chamar de vago. Tudo aquilo que qualquer coração deseja ter como alimento. Tudo aquilo que eu quero guardar. Tu és tudo aquilo por quem o meu coração morre por não ter. Meu amor, nem sequer imaginas que cada segundo meu, são minutos teus, roubados por ti. Que todas as lágrimas derramadas sobre papel vazio, caiem por ti e para ti. Que todos os sorrisos foram verdadeiros e que todos os dias contigo, foram inesquecíveis e inexplicáveis. Esta é a última vez que escrevo para ti, meu amor. Porque sei que estejas onde estiveres, nunca vais estar a pensar em mim, como eu em ti. Nem a chorar por mim, como eu por ti. Ou até mesmo a escrever para mim também. Não sabes a falta que me fazes. Nem as saudades que tenho tuas. Não sabes que continuo a amar-te como no dia em que adormeci nos teus braços. Mas eu sei que tudo o que tenho que fazer é dizer-te adeus. Portanto, sem mais demoras e sem mais explicações: Eu Amo-te. E sabes que mais? Não esperes um adeus da minha parte, porque ele nunca virá… eu prometi-te ser sempre tua.
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